Política
Bolsonaro nega campanha extemporânea e alfineta Lula por ação
Publicado 02/05/2022 19:59:29

Pré-candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que a visita feita a Cuiabá há duas semanas tenha sido uma campanha extemporânea. Ele ainda alfinetou o seu principal adversário no pleito deste ano, o ex-presidente Lula (PT).
A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Metrópole FM Cuiabá, quando comentou a ação ingressada no Tribunal Superior Eleitoral pelo Diretório Nacional do PT contra o pastor José Wellington Costa Jr., que preside a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.
“O pastor está sendo processado pelo PT por ter dado espaço para alguém usar a palavra na igreja. Deixo bem claro que no passado, acredito que todos os candidatos a presidente passaram pelas igrejas e usaram a palavra sem serem processados”, disse o presidente.
O pastor está sendo processado pelo PT por ter dado espaço para alguém usar a palavra na igreja
Além do pastor, foram representados no TSE o próprio presidente e o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que é líder da bancada evangélica na Câmara.
Todos participaram do ato em Cuiabá e, na ação, o PT afirma que o pastor e o deputado discursaram em favor da reeleição do presidente e que "o evento não passou de um ato de campanha, a despeito da aparência de culto religioso".
“[O PT] processou o pastor Wellington porque me deu a palavra no púlpito. No púlpito não falei nada demais, a não ser do meu encontro com Deus e das minhas ações no Governo. Ninguém falou de ‘votem em mim”, afirmou Bolsonaro.
“Talvez, Lula esteja dando uma pequena amostra do que seria o Governo dele, o seu relacionamento com essas questões, em especial com os evangélicos de todo o Brasil”, acrescentou.
Visita a Cuiabá
Na visita a Cuiabá para participar de um evento evangélico realizado pela Assembleia de Deus e do lançamento da Marcha para Jesus, Bolsonaro foi saudado por apoiadores no Aeroporto Marechal Rondon e marcou presença na “motociata” organizada por eles na Capital.
No evento evangélico, o pastor José Wellington Bezerra disse ter visto uma "revolução que está acontecendo na cidade em Cuiabá", em alusão à motociata, e classificou o evento como uma demonstração divina antes da eleição presidencial deste ano.
Na ação, o PT aponta que o pastor e o deputado federal Sóstenes Cavalcante "discursaram em favor da reeleição do presidente, com a sua anuência explícita", e que "o evento não passou de um ato de campanha, a despeito da aparência de culto religioso".
Fonte: Mídia News
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