Paranatinga
MT 130, problemas perduram desde a década de 1970
Publicado 15/02/2022 12:18:29

Paranatinga News
Mais um ano e o mesmo drama vivido pelos usuários da rodovia estadual MT 130 que liga o município de Paranatinga a Santiago do Norte continua.
Intensas chuvas têm ocorrido na região de maneira que está provocando atraso na colheita da soja e com muita umidade os grãos estão perdendo qualidade e para fechar o cenário do caos quando os produtores conseguem colher não tem estrada para escoar a safra.
O município plantou mais de 300 mil hectares de soja e não tem estrutura ou infraestrutura suficiente para dar suporte aos produtores nas estradas estaduais que cortam o município (são cinco rodovias), além das municipais que somam mais de 5000 km.
O governo do estado depois de décadas, uma vez que a rodovia no Mapa se encontra pavimentada começou recentemente a sinalizar uma nova "pavimentação".
A MT 130 data da década de 1970 quando então a empresa Camargo Corrêa nos anos 80 (1984) fez um trabalho de levantamento e cascalhamento que perdurou por muitos anos.
Atualmente a matéria prima, cascalho, se encontra escassa na região gerando ainda mais dificuldades para o poder público que assumiu os maquinários da Associação, fazer um trabalho que tenha qualidade e durabilidade.
Atualmente existe um trabalho de pavimentação em uma licitação de pouco mais de 40km que caminha lentamente e inicia se ainda neste ano um novo trecho licitado de 104 km até Feliz Natal, dos quais 24 km estão entre Paranatinga e Santiago do Norte.
Enquanto isso motoristas, pecuaristas, agricultores, usuários do dia a dia sofrem com a caótica MT 130.
O poder público sofre junto com a população pois não tem condições de atender a demanda a contento das necessidades que são inúmeras com o crescimento das lavouras na região.
O progresso já chegou em Paranatinga e agora é se preparar para que o caos seja evitado de forma antecipada e com isso os investidores tenham a certeza que após colher sua lavoura terão estradas para escoar a safra que gera emprego e riquezas ao município.
Um dos trechos críticos está na região das 7 placas com caminhões e carros pequenos atolados sem condições de prosseguir e motoristas parados há mais de quatro dias no local.
Edgard Costa